segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Papa Bento 16 defende uso da camisinha em casos de prostituição


Foto: Tony Gentile/Reuters
Num livro de entrevistas que foi lançado na terça-feira (23), o papa Bento 16 afirma que o uso de preservativos por prostitutas pode ser aceito para evitar a disseminação do vírus da Aids, marcando assim o primeiro sinal de abertura ao tema na história do Vaticano.
Na série de entrevistas que será publicada na Alemanha, país natal do pontífice de 83 anos, Bento 16 é questionado quando a Igreja Católica não é fundamentalmente contrária ao uso da camisinha.

Bento 16 convocou a Roma mais de 150 cardeais de todo o mundo para discutir crise de pedofilia.

Com certeza (a Igreja) não vê (o preservativo) como uma solução real e moral”, respondeu o papa, que celebrou neste sábado uma cerimônia para oficializar 24 novos cardeais no Vaticano.
“Em certos casos, quando a intenção é reduzir o risco de infecção, pode ser, no entanto, um primeiro passo para abrir o caminho a uma sexualidade mais humana”, completou o líder de 1,1 bilhão de católicos do planeta.
Até o momento, o Vaticano tinha como orientação padrão a proibição ao uso de qualquer forma de contracepção, mesmo como forma de evitar doenças sexualmente transmissíveis, posição que vinha atraindo fortes críticas da comunidade internacional, em vista da situação alarmante de contágio por HIV no mundo.
PEDOFILIA
Ainda na sexta-feira (19), cardeais católicos de todo o mundo foram convocados pelo papa a Roma para uma reunião extraordinária no Vaticano para discutir liberdade religiosa, a aceitação de convertidos da Igreja Anglicana, e principalmente, a crise de pedofilia que assola a Igreja em todo o mundo desde meados de abril deste ano.
Nos últimos anos, o Vaticano tem intensificado seus apelos por liberdade religiosa para os cristãos em países de maioria islâmica, principalmente a Arábia Saudita. Lá, não pode haver cultos públicos não-islâmicos, e converter muçulmanos a outras religiões pode acarretar a pena de morte.
O Vaticano também tem manifestado preocupação com os cristãos do Iraque, onde neste mês 52 pessoas –entre fiéis e policiais– foram mortos durante a ocupação de uma igreja por militantes da Al Qaeda.
Os atuais e os novos cardeais também ouvirão relatos sobre o escândalo de pedofilia no clero, que tem abalado a Igreja em diversos países. Vítimas de abusos sexuais organizaram protestos em Roma para coincidir com a reunião. Elas acusam o Vaticano de não se empenhar suficientemente para proteger os menores de futuros abusos do clero.
“Queremos que os bispos entreguem à polícia e aos promotores os prontuários pessoais de clérigos que sejam acusados de forma comprovada, admitida ou crível de terem molestado crianças”, disse Barbara Blaine, líder da entidade norte-americana Rede de Sobreviventes dos Abusados por Padres.
Olhando este dois pontos da entrevista fico a pensa onde esta a moral e a ética cristã se acho que o fato é só liberar a camisinha, não estou contribuindo para o aumento da prostituição ou incentivando o homem a terem outra mulheres fora o casamento. Não seria mais fácil pregar a bíblia como a palavra de Deus. É lamentável vermos líderes religioso contribuído para o avanço do pecado no mundo.

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